Confesso que os últimos tempos têm sido algo produtivos. Talvez seja, por isso, altura de deixar aqui um pouco mais. Não que me ande a agradar muito a forma como tenho escrito, mas ainda assim é bom escrever. E como tal apetece-me partilhar isto com as poucas pessoas que cá possam passar. O que é bom em ter um blog desconhecido é sabermos, mais coisa menos coisa, quem são as pessoas que podem vir a ler o que escrevemos. Não gosto particularmente deste texto por várias razões, a começar por não ter nem princípio nem fim, e a acabar no facto de não conseguir perceber muito bem o que quero dizer com isto. Ainda não consegui decidir se estou perante um ou dois textos completamente diferentes. Deixo, portanto, essa tarefa a quem o possa ler. Não tem data. Já o escrevi há umas semanas, é tudo o que me lembro.
"Apertou-lhe a mão. Deu-lhe um beijo na testa. Entregou-lhe um envelope. Cada parágrafo. Cada frase. Cada palavra. Cada caracter fora pensado ao pormenor. A despedida era mais indolor assim. Não havia a hesitação do olhar, dos gestos. A hipótese dos corpos se atraírem estava posta de parte.
Dizem que a Amizade não tem fim. Que quando o sentimento é verdadeiro, a ligação não acaba. Pedro encontrou várias nuances nestes pensamentos. Ao entregar aquela carta sabia de antemão que os sentimentos eram puros, correspondidos. Não foram, simplesmente, suficientes para a sustentabilidade da relação. Porque a Amizade também é constituída pela partilha. Saber dar, receber o bom, o mau. Não necessariamente nesta ordem mas invariavelmente na mesma proporção."
Até sempre.
2 comments:
=)
já te disse e repito
gosto mesmo muito da última frase.
Renasce devagarinho, vai (d)escrevendo quando te apetecer que é bom ler-te... renasce qual Fénix (pormenor piroso mas não resisti).. enfim, sabes o que quero dizer =)
beijoooocaaaas
Respondendo ao que perguntas, tenho de dizer que acho que são dois textos e não um. Ou então, para serem dois, falta qualquer coisa no meio. Porque a despedida do primeiro é muito mais sentida do que a despedida no segundo. Pelo menos foi assim que o senti.
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