Wednesday, October 19, 2005

Bla Bla Bla Bla

Confesso que os últimos tempos têm sido algo produtivos. Talvez seja, por isso, altura de deixar aqui um pouco mais. Não que me ande a agradar muito a forma como tenho escrito, mas ainda assim é bom escrever. E como tal apetece-me partilhar isto com as poucas pessoas que cá possam passar. O que é bom em ter um blog desconhecido é sabermos, mais coisa menos coisa, quem são as pessoas que podem vir a ler o que escrevemos. Não gosto particularmente deste texto por várias razões, a começar por não ter nem princípio nem fim, e a acabar no facto de não conseguir perceber muito bem o que quero dizer com isto. Ainda não consegui decidir se estou perante um ou dois textos completamente diferentes. Deixo, portanto, essa tarefa a quem o possa ler. Não tem data. Já o escrevi há umas semanas, é tudo o que me lembro.
"Apertou-lhe a mão. Deu-lhe um beijo na testa. Entregou-lhe um envelope. Cada parágrafo. Cada frase. Cada palavra. Cada caracter fora pensado ao pormenor. A despedida era mais indolor assim. Não havia a hesitação do olhar, dos gestos. A hipótese dos corpos se atraírem estava posta de parte.
Dizem que a Amizade não tem fim. Que quando o sentimento é verdadeiro, a ligação não acaba. Pedro encontrou várias nuances nestes pensamentos. Ao entregar aquela carta sabia de antemão que os sentimentos eram puros, correspondidos. Não foram, simplesmente, suficientes para a sustentabilidade da relação. Porque a Amizade também é constituída pela partilha. Saber dar, receber o bom, o mau. Não necessariamente nesta ordem mas invariavelmente na mesma proporção."
Até sempre.

2 comments:

Alien said...

=)

já te disse e repito
gosto mesmo muito da última frase.

Renasce devagarinho, vai (d)escrevendo quando te apetecer que é bom ler-te... renasce qual Fénix (pormenor piroso mas não resisti).. enfim, sabes o que quero dizer =)

beijoooocaaaas

Cristina Rodrigues said...

Respondendo ao que perguntas, tenho de dizer que acho que são dois textos e não um. Ou então, para serem dois, falta qualquer coisa no meio. Porque a despedida do primeiro é muito mais sentida do que a despedida no segundo. Pelo menos foi assim que o senti.