Wednesday, November 09, 2011

Re

Recomeçar. Reinventar. Re...
Novo. Novamente. De novo...
O imperativo dos nossos dias que nos ataca a cada minuto.
Há sempre um qualquer “re” um qualquer “de novo” ao virar da esquina,
na ombreira da porta,
sentado no sofá.
Por vezes são microscópicos e não os vemos, mas eles estão lá.
A chamar, a clamar por nós.
Por vezes não os queremos ver, ignoramo-los ou tentamos.
Mas eles aparecem sempre.
Seringas que nos injectam com a agri-doce mudança.
A louca,
a malévola,
a terrífica mudança.
Mudar...

1 comment:

Câmara Lenta said...

re...ler-te
tão bom.

hoje li uma frase interessante num outro blog que associo a este post: "Não interessa nada a reflexão, a análise, a crítica, se não houver mudança."

beijo