Parece que está novamente tudo a acontecer ao mesmo tempo e a minha cabeça não sabe para que lado se voltar. E desta vez não posso mandar tudo ao ar e fugir em direcção a um infinito mais agradável.
Por isso, em grande parte por isso, deixo-me navegar mais nas palavras dos outros do que nas minhas. Por isso, em grande parte por isso, tomo a liberdade de recomendar uma navegação até aqui.
E no meio disto tudo, quero, tenho de... Preciso loucamente de navegar por outras palavras. Aquelas que são originadas numa resposta a ainda outras palavras, aquelas que não nascem apenas de nós, mas do nosso contacto com os outros: "O cinzento tem o encanto das entrelinhas, o nervoso da dúvida e a beleza da sedução!"
Preciso desesperadamente de te escrever, de te vomitar, de me render novamente ao processo doloroso que é retirar algo de dentro de nós e deixar que isso se materialize numa qualquer realidade. Preciso de te acabar e não consigo encontrar nem o espaço, nem o tempo, nem a disponibibilidade mental para fugir para dentro de ti. Sentir-te em mim não me chega. Tenho de te tornar real e de me sentir em ti.
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