Encontra-me quando te sentires perdida.
Começa por abrir a janela. Sente a maresia na cara. Cheira o ar. Venera a cidade a teus pés. Ouves?
Não. Provavelmente não. Tens de te concentrar mais. Vá lá. Fixa um ponto no horizonte. Um qualquer ponto. Já sei. Fixa aquele vértice daquela torre do castelo onde nos costumávamos imaginar. Tu envolta nos meus braços. Eu a beijar-te a nuca. Já ouves?
Não, claro que não. Mas falta pouco. Eu sei. Tens de te esforçar só mais um bocadinho…
Deixa que a brisa te envolva e te transporte pelas ruas. Deixa-te levitar pela imaginação de caminhares, leve como o vento, até mim. Segue. Deixa-te seguir. Eu sei que consegues. Eu sei que és capaz. Não me vês. Não me vais ver. Tens apenas de abrir o teu coração à audição. Já me ouves?
Talvez não. Nunca me deste ouvidos, porque darias agora? É óbvio que não me ouves. Mas eu estou aqui. Braços estendidos, pronto a agarrar-te quando a cabeça pesar mais que o corpo e te fizer cair pela janela aberta através da qual olhas aquela torre e nos imaginas de novo juntos, tu a deixares-me agarrar-te por trás a beijar-te a nuca.
Sinto-te.
Sentes?
* Este texto é para ti. Sim, para ti. Quando o comecei a escrever não era. Não era para ninguém. Mas quando o reli lembrei-me de ti e por isso este texto é para ti. Não, não te vou dizer quem és. Não preciso... Sentes?
Começa por abrir a janela. Sente a maresia na cara. Cheira o ar. Venera a cidade a teus pés. Ouves?
Não. Provavelmente não. Tens de te concentrar mais. Vá lá. Fixa um ponto no horizonte. Um qualquer ponto. Já sei. Fixa aquele vértice daquela torre do castelo onde nos costumávamos imaginar. Tu envolta nos meus braços. Eu a beijar-te a nuca. Já ouves?
Não, claro que não. Mas falta pouco. Eu sei. Tens de te esforçar só mais um bocadinho…
Deixa que a brisa te envolva e te transporte pelas ruas. Deixa-te levitar pela imaginação de caminhares, leve como o vento, até mim. Segue. Deixa-te seguir. Eu sei que consegues. Eu sei que és capaz. Não me vês. Não me vais ver. Tens apenas de abrir o teu coração à audição. Já me ouves?
Talvez não. Nunca me deste ouvidos, porque darias agora? É óbvio que não me ouves. Mas eu estou aqui. Braços estendidos, pronto a agarrar-te quando a cabeça pesar mais que o corpo e te fizer cair pela janela aberta através da qual olhas aquela torre e nos imaginas de novo juntos, tu a deixares-me agarrar-te por trás a beijar-te a nuca.
Sinto-te.
Sentes?
* Este texto é para ti. Sim, para ti. Quando o comecei a escrever não era. Não era para ninguém. Mas quando o reli lembrei-me de ti e por isso este texto é para ti. Não, não te vou dizer quem és. Não preciso... Sentes?
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