Depois de tantas promessas,... A ideia vem já de longe... Já esteve para ser uma oferenda de aniversário... Agora, é um texto escrito a quatro mãos. Uma honra para este singelo bloguista ter escrito um texto com tamanha personalidade da escrita portuguesa. É verdade, o Coelho Monteiro participou num acto tão profundo quanto este, o da escrita.
"O Coelho é um animal que anda saltitando pelos campos verdejantes. Todos os julgam feliz. Na realidade, o coelho anda a fugir dos maus. Os maus, os caçadores. Salta e pula e foge, o coelho.
Um dia, em plena fuga, esbarra com um senhor. Era alto, forte, espadaúdo. O Coelho logo sentiu os calores invadirem-lhe o corpo. Senhor Monteiro de seu nome, achou que o coelhinho ficaria muito bem a forrar a panela.
O Coelho, esperto, inteligente e perspicaz animal, depressa mordeu o Sr. Monteiro na carótida e fugiu, alegre, enquanto este se esvaía em sangue e gritava “Hoje em dia já ninguém declama poesia, Ricardo!!!!”
Rapidamente se recompôs, comprimindo a veia com um pedaço da sua camisola. Peitorais à mostra, readquiriu a compostura, ergueu-se e começou alegremente a correr atrás do Coelho, perna à frente, perna atrás enquanto declama o seu último texto. O Sr. Monteiro está prestes a participar num episódio especial do Circo das Celebridades. Será o lobo.
O Coelho foi mais rápido (talvez por não ter uma veia a rebentar devido a uma dentada dos belos e saudáveis dentes de um coelhinho selvagem) e escapou ao Sr alto. Virou ao pé de um arbusto, escondeu-se atrás de uma árvore e viu o sr a correr em direcção a uma zona de caça. Ficou feliz, o simpático Coelho, por ter despistado o lobo. Ao sair do seu esconderijo, reparou num jovem moço que por ali passava. O jovem envergava uma espécie de farda e parecia infeliz. Depressa olhou os céus e disse “Quem me dera ter uma coelhinha”… como que POR MAGIA o Coelhinho felpudo transformou-se numa BELA, ALTA e BEM PARECIDA morena escultural!
O jovem e a coelhinha enrolaram-se logo ali, de novo como que por MAGIA, fazendo um remake (e que, convenhamos, fazia bastante mais jus ao nome) do filme “Esplendor na Relva”. Estavam felizes enquanto ouviam, ao longe, os tiros que ecoavam pelo vale e os urros do Sr. Monteiro: “EU SEMPRE GOSTEI DE SHAKESPEARE MAS ISTO É DRAMÁTICO DEMAIS PARA A MORTE DE UMA PERSONAGEM!!! AAAARRRGGGHHH!!!”
Estava o Coelho feliz quando começou a ouvir estes urros. Pensou que se tinha livrado do Sr Monteiro para sempre. Quando, como que POR MAGIA (foi magiaaaaaaaaa quando eu te toquei e o beijo que te dei) se apercebeu que os urros estavam perto. Demasiado perto. Ecoavam, sim, mas vinham do belo moço que ao lado se encontrava. Qual MI o rapaz que antes parecia infeliz leva a mão ao pescoço e num gesto seco retira a máscara que tinha utilizado. “O teatro tem destes truques, pobre coelhinho…”, profere ele com intenso dramatismo, levando a mão à cabeça. “Agora, terás de casar comigo. Serás a Sra. Coelho Monteiro!”
E viveram felizes para sempre…"
Um dia, em plena fuga, esbarra com um senhor. Era alto, forte, espadaúdo. O Coelho logo sentiu os calores invadirem-lhe o corpo. Senhor Monteiro de seu nome, achou que o coelhinho ficaria muito bem a forrar a panela.
O Coelho, esperto, inteligente e perspicaz animal, depressa mordeu o Sr. Monteiro na carótida e fugiu, alegre, enquanto este se esvaía em sangue e gritava “Hoje em dia já ninguém declama poesia, Ricardo!!!!”
Rapidamente se recompôs, comprimindo a veia com um pedaço da sua camisola. Peitorais à mostra, readquiriu a compostura, ergueu-se e começou alegremente a correr atrás do Coelho, perna à frente, perna atrás enquanto declama o seu último texto. O Sr. Monteiro está prestes a participar num episódio especial do Circo das Celebridades. Será o lobo.
O Coelho foi mais rápido (talvez por não ter uma veia a rebentar devido a uma dentada dos belos e saudáveis dentes de um coelhinho selvagem) e escapou ao Sr alto. Virou ao pé de um arbusto, escondeu-se atrás de uma árvore e viu o sr a correr em direcção a uma zona de caça. Ficou feliz, o simpático Coelho, por ter despistado o lobo. Ao sair do seu esconderijo, reparou num jovem moço que por ali passava. O jovem envergava uma espécie de farda e parecia infeliz. Depressa olhou os céus e disse “Quem me dera ter uma coelhinha”… como que POR MAGIA o Coelhinho felpudo transformou-se numa BELA, ALTA e BEM PARECIDA morena escultural!
O jovem e a coelhinha enrolaram-se logo ali, de novo como que por MAGIA, fazendo um remake (e que, convenhamos, fazia bastante mais jus ao nome) do filme “Esplendor na Relva”. Estavam felizes enquanto ouviam, ao longe, os tiros que ecoavam pelo vale e os urros do Sr. Monteiro: “EU SEMPRE GOSTEI DE SHAKESPEARE MAS ISTO É DRAMÁTICO DEMAIS PARA A MORTE DE UMA PERSONAGEM!!! AAAARRRGGGHHH!!!”
Estava o Coelho feliz quando começou a ouvir estes urros. Pensou que se tinha livrado do Sr Monteiro para sempre. Quando, como que POR MAGIA (foi magiaaaaaaaaa quando eu te toquei e o beijo que te dei) se apercebeu que os urros estavam perto. Demasiado perto. Ecoavam, sim, mas vinham do belo moço que ao lado se encontrava. Qual MI o rapaz que antes parecia infeliz leva a mão ao pescoço e num gesto seco retira a máscara que tinha utilizado. “O teatro tem destes truques, pobre coelhinho…”, profere ele com intenso dramatismo, levando a mão à cabeça. “Agora, terás de casar comigo. Serás a Sra. Coelho Monteiro!”
E viveram felizes para sempre…"
2 comments:
mt giro o conto se poderemos assim dizer, chamar. continua q tens futuro tt na escrita c/o para a criatividade.
O Coelho foi mais rápido (talvez por não ter uma veia a rebentar devido a uma dentada dos belos e saudáveis dentes de um coelhinho selvagem)
Acho que dá para perceber quais as partes escritas por esse GENIAL e FANTÁSTICO aimal que é o Coelho!
;)
beijinhos lindo... tenho saudadinhas!!!
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