Sem sono

Não consigo dormir. Levado pelos reptos do dia liguei o winamp e pus a música a tocar. Acho que a vou ouvir mais do que uma vez. Sim, a 125 Azul.
Mas desta vez escolhi uma versão menos “divulgada” da música. Sim, estão a tocar os Trovante. Mas ao vivo no Pavilhão Atlântico e acompanhados pelo David Fonseca. E deixo-me levar pela música e pelo tempo até quem ma enviou. Não sei se essa pessoa lerá estas palavras, nem sei mesmo se recordará este facto. Mas aproveito para lhe deixar aqui um beijinho, com saudade. Essa puta que nos consome e que ao mesmo tempo nos faz ter a certeza que gostamos de algo ou de alguém. Curiosamente, uma das únicas palavras genuinamente portuguesas… não há tradução possível para mais nenhuma língua.
E agora que penso em saudade lembro-me, também, do J. Já te disse isto de várias maneiras e por vários sítios. Sinto realmente saudades tuas. São sinceras. E, por outro lado, algo me tem impedido de estar contigo. Algo que sei o que é, mesmo que não o queira admitir. Algo que vou ter de te dizer se ainda tiver a sorte de estares aí para me ouvir. Só espero ter a coragem para tomar esse passo, essa iniciativa e me confrontar comigo mesmo. Forgive me, J., for not being there for you. :*

PS: Já agora… Como disse uma vez, cada um lê o que quer ler. Ainda assim… Por mais triste, depressivo, nostálgico e melancólico que isto possa parecer, não é assim que estou. (ok… talvez estejas apenas um bocadinho nostálgico)