Saturday, April 09, 2005

Apetecia-lhe dizer o quanto o adorava, mas as palavras estavam presas na garganta. Doravante nada seria igual. Afastou-se, virando as costas. Murmurou uma frase quase imperceptível. «Até sempre...»

1 comment:

Unknown said...

Bom, penso que uma vez mais esta seria uma conversa que eu deveria ter tido contigo ao vivo, mas digamos que ultimamente isso se parece ter tornado impossível... não vou analisar as razões do porquê porque acho que as conheço decor.
Queria dizer-te que lamento e pedir-te desculpa por muitas coisas que tiveste de ler no meu blog em tempos e que talvez não fossem verdade, que na realidade eu nem acredito que sejam assim. Foram talvez palavras de alguma revolta por coisas que senti como injustas, pelo "abandono" a que senti que me tinha largado... se calhar em nada comparado ao adeus que recebi depois. Compreendo os motivos, compreendo as causas e lamento não poder mudar nada do passado. Fica talvez a alegria de saber que cresci com o erro, de ver como seriamos capazes todos de continuar os nossos caminhos mesmo sem algo que julgo que era importante para todos... Lamento que nunca me tenha tido o quanto gostavas de mim (considerando que gostavas ou gostas) e que tenhas virado costas sem um adeus audível. Só para terminar, obrigado pela marca que deixaste em mim na altura em que estiveste presente na minha vida e boa sorte para tudo...