Os dias confundem-se entre a bruma dos sentidos. Passam com olhar a mel e entrelaçam-se em sabor a rosas. Perdem-se numa gota vermelha derramada com dor e ardor, com belo e um cheiro a amargura.
Os dias não trazem consigo a crueldade do tempo. Apreendem-no em lugares acessíveis apenas à sensibilidade do que se esconde, do que se esquece. Cruel!
E o que se lembra..., ainda que involuntariamente empurrado pela voluntariedade do azedo, aquele incontrolável que a medicação atenua apenas até ao bater de um desgosto demasiado de um acre imbatível.
Um entrelaçado de impronunciáveis. Gritos silenciosos, balelas repetidas em poemas de tempos a tempos musicados.
Catarse. Silenciada. Igualmente gritada.
2 comments:
deliro com a última frase. não consigo parar de a ler.
expliquei-me mal. último paragráfo... ;)
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