"Saudade? Finalmente sabia o que efectivamente significava aquela palavra. Finalmente sabia o que era conduzir numa interminável recta inclinada no sentido descendente o carro sem travões do sofrimento por não ter alguém, mesmo que estivesse separado daquela pessoa apenas por algumas estações de metro, pela distância do gesto de uma mão ou da força mental de um pensamento. Saudade. Aquele sentimento interminável que sentimenos mesmo quando as pessoas se encontram dentro de nós, podemos fechar os olhos e vê-las, ouvi-las e com um pouco mais de concentração, senti-las.
(...)
Saudade. Aquele sentimento que não existe em mais nenhuma língua a não ser no idioma que Daniel lhe ensinara. Saudade. Aquele sentimento que pré-existe à lembrança após o esquecimento. Saudade. Aquele sentimento que antes de ser, já o é."
(...)
Saudade. Aquele sentimento que não existe em mais nenhuma língua a não ser no idioma que Daniel lhe ensinara. Saudade. Aquele sentimento que pré-existe à lembrança após o esquecimento. Saudade. Aquele sentimento que antes de ser, já o é."
in Technicolor
7 comments:
Mantenho a mesma opinião ;)
..na mesma linguagem ou des-construção desta.. sempre em palavras, em saudade.
Abraço
Mas tu estás em "vantagem" porque leste a parte do meio ;)
Não tenho culpa, apenas mea-culpa HEHHE
Sou um privelegiado ;)
sau-da-de
Ahahahahhahahahahah!!!
:P
De facto, tenho de te meter a vista em cima que já tenho sau-da-des de dois dedos de conversa em escadas de sítios impróprios. (cof cof)
Ah pois é!!!
Dito assim até parece que somos im-puros!! As histórias que ditas escadas não devem ter?!?
E não somos? lol
Somos?!? Somos!! Somos!!
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