A calma… Não há lugar para a calma.
No meio da calmaria, a calma fica sempre esquecida. É mais fácil encontrá-la no meio do turbilhão, sabias? É mais fácil parar quando tudo está em movimento. Quando o vento sopra e podemos içar as velas, recostar-nos no assento, ir. Quando até as águas estão mortas, não há como senão agarrar a madeira e remar, remar até mais não, remar para não parar, para não estagnar. Como o resto, ao contrário do resto. Dessa calmaria que ecoa pelo ar.
E a calma? Não há lugar para a calma.
Freneticamente os braços são impelidos a mover-se. Ora para trás, ora para a frente. Em direcção a um nada marcado por um horizonte sem terra à vista. Esbracejamos sem parar, para não parar. Até nos remoinhos a calma está mais latente. Porque nela buscamos a concentração para os movimentos precisos que nos podem tirar daquele infortúnio. Relaxamos porque acreditamos num vento próximo, numa corrente favorável vindoura. Que nos levará a bom porto.
A calma emergente… O lugar da calma.
É como andar de bicicleta. Na planície é que tudo é fodido. Quando o fim não está à vista. Quando não pedalar é ficar imóvel. As montanhas são sempre mais fáceis. Esfalfamo-nos na certeza de que a seguir o mundo girará por nós. E nós? Poderemos contemplar a natureza durante a descida.
Com calma?
No meio da calmaria, a calma fica sempre esquecida. É mais fácil encontrá-la no meio do turbilhão, sabias? É mais fácil parar quando tudo está em movimento. Quando o vento sopra e podemos içar as velas, recostar-nos no assento, ir. Quando até as águas estão mortas, não há como senão agarrar a madeira e remar, remar até mais não, remar para não parar, para não estagnar. Como o resto, ao contrário do resto. Dessa calmaria que ecoa pelo ar.
E a calma? Não há lugar para a calma.
Freneticamente os braços são impelidos a mover-se. Ora para trás, ora para a frente. Em direcção a um nada marcado por um horizonte sem terra à vista. Esbracejamos sem parar, para não parar. Até nos remoinhos a calma está mais latente. Porque nela buscamos a concentração para os movimentos precisos que nos podem tirar daquele infortúnio. Relaxamos porque acreditamos num vento próximo, numa corrente favorável vindoura. Que nos levará a bom porto.
A calma emergente… O lugar da calma.
É como andar de bicicleta. Na planície é que tudo é fodido. Quando o fim não está à vista. Quando não pedalar é ficar imóvel. As montanhas são sempre mais fáceis. Esfalfamo-nos na certeza de que a seguir o mundo girará por nós. E nós? Poderemos contemplar a natureza durante a descida.
Com calma?
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