Friday, November 28, 2008

Para Nós

Ridículo é deixarmos que o medo de sermos ridículos nos impeça de ser.

8 comments:

Anonymous said...

*suspiro*

Sara said...

É verdade...

Mas é preciso uma coragem do caralho (a asneira está cá não para ser mal educada, mas é porque é mesmo preciso uma coragem do CARALHO) para ser ridículo!...
Como disse o senhor McKee, quem cede primeiro perde! Ele disse quem diz "Eu amo-te" primeiro, eu sei! Isto é uma adaptação, eu sei!
Eu sei e também sei que é mais grave dizer "Eu amo-te!" do que "Ah, e tal, eu até gosto de ti, bora lá tentar, o que te parece?!" Mas é fodido abrir a boca para deixar essas (ou outras, quem sabe mais bonitas) palavras sairem!
Porque nesse momento, perdeste o poder. Deste de bandeja assim, a outra pessoa, aquilo que sentes. E isso é óptimo e maravilhoso e a melhor sensação do mundo, se do outro lado estiver um sorriso e um "Eu também te amo!" ou "Eu também mais ou menos gosto de ti e já pensei em nós e tal e coisa, bora tentar!" Se não... é só feeinho!


Assumo-me perante todos como uma caguinchas! ;) Até agora sempre achei que tudo isto era muito bonito mas rebentar-me o coração na cara não era coisa para a qual eu me pusesse a jeito! Posso dizer que de pouco me serviu a protecção! As coisas magoam just as much e ainda há aquela puta (espero que o hugo não esteja a ler isto) daquela pergunta: What if?!
Por isso, da próxima vez... indo buscar forças onde as tenhas... eu vou dar tudo por tudo para spell it out! Principalmente naquela parte do "ah, e tal, gosto de ti. bora tentar?!"... E eu sei que tu sabes o que eu quero dizer porque me ouviste e sabes de onde eu venho. E sei que já estiveste num lugar muito parecido mas foste incrivelmente corajosa e já spelled it out e não correu bem.
Não te vou dizer que desta vez vai, de certeza, ser diferente. Aliás, até vou, porque vai! Não é a mesma pessoa, não é a mesma situação, não é o mesmo sentimento (e vou parar por aqui com as diferenças... Nunca nada nunca)... E tu não és a mesma pessoa! És muito mais forte! E isto é muito mais fraco!

E, já agora, podes ter a certeza que eu acho MESMO que a questão "Hummm... não! Foste tu que interpretaste mal" não se vai por! Quanto muito há um "Not yet, I can't!" ;)

I'm here... cheering for you!

someofme said...

Não sei bem o que dizer. Quer dizer, sei, mas vocês não vão perceber nada porque tenho de vos contar algumas coisas antes.

A realidade é que ser-se ridículo não é fácil. E sim, é um facto que ajuda teres alguém do outro lado que te diz "Tenho medo de ser ridículo." E aí a coisa até quase que se torna num desafio. E naquele momento arriscas tudo porque é quase como se tivesses deixado de ter coisas a perder.

E para vos ser sincero, não sei se concordo com o senhor McKee. Vivemos demasiado tempo com o medo de ceder. E quanto é que perdemos por não cedermos? Quanto? Eu diria que tudo na vida é um pequeno diferencial. E ceder não é mais do que constatarmos que aquilo que temos a ganhar subtraído daquilo que podemos ter a perder dá um valor positivo. E nesse momento o medo de sermos de ridículos, pensarmos que perdemos por termos cedidos, tudo isso perde o seu sentido. Até porque na verdade estes são medos que usamos para esconder outros medos, o medo de nos apaixonarmos, o medo de sofrermos, o medo de ser bom e de deixarmos de nos conseguir imaginar sem aquilo.

Portanto, a única coisa que vos posso dizer e assim em jeito de resolução pré-ano-novo, por favor, deixemo-nos de ser ridículos e deixemos de esconder os nossos medos com o medo de sermos ridículos. Não tem nada a ver com coragem. Vamos simplesmente fugir para a frente. Pode ser que haja coisas boas à nossa espera!

Sara said...

Hummm....

Verdade!
Quero dizer, pelo menos alguma parte de verdade...

Por pontos:

1) Medos são lixados de ultrapassar (não disse fodidos porque não sou uma boca de sarjeta)

2) Há uma diferença entre flirting/ teasing/ jogo do rato e do gato e medo do ridículo ou não cedermos (eu sei que sabes isso, só queria que não se perdesse essa consciência caso estejamos a fomar gentes mais novas com este nosso dialogo!)

3) É verdade que passamos muito tempo a não fazer o que queremos porque temos medo... e isso é só parvo.

4) Sim, às vezes estamos tão cegos com o medo de perder ou de qualquer outra coisa, for all that matter, que vivemos num limbo que é muito mais desconfortável.

5) Às vezes, o que temos a perder é mesmo muito mais do que temos a ganhar (ou pelo menos vemos isso assim)

6) Normalmente é preciso perder alguma coisa que pensamos que não sabemos viver sem (eu e construções frásicas dificeis) para percebermos que é possível viver depois de uma grande perda (lição FODIDISSIMA de aprender!)

7) Arriscar é maravilhoso! (i see that now)

8) Não há nada como aquele sentimento de conquista... e há que manter na back of our head que as coisas podem correr perfeitas quando somos ridículos e esquecemos o medo e...go for it!

9) Isto é tudo maravilhoso, mas eu vou ali e já volto...
Vou arriscar!!! Ainda não é no campo amoroso (não se preocupem, though... pode estar para breve) mas é arriscar! E ainda nem sequer estou a sentir o medo de não conseguir nada depois de arriscar porque o sabor daquilo que estou presentemente a fazer enche-me até aos confins da alma!

10) Bom fim de semana cooooooomprido!

11) Foda-se para a constipação... a minha voz será sempre muito mais sexy no EP do que ao vivo (tirando quando eu cantar ao vivo constipada)

someofme said...

Acho que só me resta dizer uma coisa... Vamos todos arriscar, não vamos?

PS: eu espero que esse EP fique pronto rapidamente para eu o poder ir comprar e deliciar-me com a tua voz sexy.

PPS: (algo fora do contexto mas um dia eu explico e quem tem de perceber, perceberá) Se no meio disto tudo tiveres dúvidas de que estou a falar sobre ti, sobre nós, eu juro que vou contratar um assassino por encomenda para passar de carro quando estivermos os dois no meio da rua!

Domus quieta said...

:D como o "ser ridiculo" se torna numa troca de ideias tão elaborada.
Ser ridículo é ser rídiculo, nada mais que isso.
E porque não ser rídiculo em resposta a outro ridículo? lololol
(Este diálogo é ridículo)
Chega de ridicularizar o que nos faz sentir vivos.
Eu avanço para conhecer o outro lado da rua.
Chega?
:P

ps. Fui ridículo demais, ou apenas ridículo?

someofme said...

Oui, c'est bien. Conhecer o outro lado da rua é tudo o que se pede.

Acho que o mais ridículo de toda esta conversa é a quantidade de conversas todas misturadas ao longo desta pequena divagação (depois explico-te).
Eu, a Sway e a Alien somos peritos em elaborar em torno de coisas que aparentemente não têm nada que se lhe diga. Ridículo ou não, o outro lado da rua vem em pacote e a falta de sentido de ridículo que algumas vezes se faz sentir é uma das componentes.

PS: Acho que o bom do ridículo é que é todo um crescendo sem fim. Portanto, acho que não se pode ser ridículo em demasia. A não ser quando detestamos a pessoa que está a ser ridícula e aí ridicularizamo-la ainda mais.

Anonymous said...

De alguém que já foi ridícula,

ridículo ou não, when you feel like saying it, really saying it o ridículo não entra no jogo. Entra depois de se ouvir a resposta, entra uma semana depois, entra um mês depois. Arrependo-me das vezes em que o fiz? Sim, claro que sim! Doeu como o caraças e durante tempo de mais. Arrependo-me das vezes em que o fiz? Não, claro que não. Segui em frente.

Just to tell you the message reached it's target (e não falo desta cnversa, falo da outra, regada a chá e a café). E sim, é preciso uma coragem do caralho (que tu também a tens, by the way, só achas que não) e sim, é outra situação, outra pessoa, outro eu, outro nunca nada nunca.

Still, custa... muito... até estar cá fora.

Quanto ao senhor McKee, o que o meu cérebro me disse quando ouvi aquilo foi "the only question is: if the other person is worth that loss of power, why not risk it? Why not risk losing something that may make us winners?"

I'm starting to believe this person's worth that risk... that's stage 1 for me. So.... ok, I'll risk it...

What about you? =)

P.S- Sway, I so vey much love you
P.P.S- To, se há coisa que as conversas contigo não são é ridículas... breath taking, maybe ;)