Como é que se diz "Adeus!" a alguém que não conhecemos mas que se foi entranhando de tal forma na nossa pele que quase a sentimos como se sempre tivesse feito parte de nós, como se fosse nós? Preciso desesperadamente de te tirar de dentro de mim!
Talvez na verdade a solução seja simples, fácil e esteja já ali ao virar da esquina: "How do you say goodbye to someone you can't imagine living without? I didn't say goodbye. I didn't say anything. I just walked away. That night I took the longest way to cross the road." (My Blueberry Nights)
E no entanto, por alguma estranha razão, continuo a desejar ter visto este filme uma terceira vez. Tê-lo visto contigo ao meu lado a segurar-me a mão e a prometeres-me que nunca iríamos deixar a nossa chave da nossa casa naquele café.
4 comments:
[Dark day... bad mood]
You really can't say goodbye to someone you can't imagine living without! And yes, as I see it, the best way is to just walk away...
You just learn you have to leave part of your heart behind and you just assume that part isn't coming with you (it actually doesn't fit you anymore, so it's kinda silly to want it back). And you pray that, someday, kinda as a reptile does, your hearts regenerates into a whole heart again!
... God, I'm in such a dark mood!!! :s
Peço desculpa às pessoas que agora se sentem um pouco mais tristes!!!........ E relembro-vos que tudo pode mudar num segundo... E pode ser para melhor!!!... Sabe deus que pode ser para bem melhor!!! ;)
Há um lado meu que ama os teus "dark day... bad mood". Há um lado meu que ama esse determinismo todo, emocional de tão racional que é.
Há um lado meu que odeia os teus "dark day... bad mood". Há um lado meu que odeia imaginar-te triste.
E sim, tudo pode mudar num segundo. Eu mudei num segundo. Estava aqui e um segundo, uma simples pergunta depois já não estou. Para melhor, sem dúvida que para melhor.
"Que saudades podemos ter duma tarte de mirtilo acompanhada duma bola de gelado?
O que poderá existir do outro lado da rua?
Somos parte de nós e outra parte do nosso reflexo nos outros e é assim que nos apuramos e descobrimos ser.
Podemos fugir, podemos sentir que amanhã o sol não brilha mais, que queremos conhecer o mundo sem que o próprio nos note, mas é falso… tudo se torna frágil quando pensamos que aquela tarte não conta só calorias e percebemos que é sem dúvida a que queremos degustar. Somos frágeis até sentirmos que o passado não faz sentido. Fez sentido.
E que o silêncio nos marca em atitudes irreflectidas. Sentidas.
E o que é amar? O que é básico nas relações sentimentais?
Encontramos clausura, se não definirmos os espaços precisos mas amamos.
Aprendemos que há realidades tão opostas com os mesmos objectivos.
É oficial que a fotografia pinta cores de momentos, os mesmos que sem percebermos são vistos e revistos até ganharem a precisa escala cinza.
Sinto saudades da tarte de mirtilo."
*suspiro*
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