
- Gostaste?
- Gostei.
- Do que gostaste mais?
- De tudo.
- Não foi isso que perguntei.
- De sentir.
- Queres que repita?
- Não.
- Então não gostaste?
- Gostei, mas não quero que repitas.
- Porquê?
- Porque não será a mesma coisa.
- Pode ser melhor.
- Duvido.
- Porque duvidas?
- Já não será novidade.
- Mas posso aperfeiçoar.
- Talvez possamos repetir quando a memória me estiver já a consumir. Quando o desejo me correr a espinha de forma tão incontrolável que eu não me consiga conter. Quando as marcas na pele sararem e ficarem só as interiores, aquelas que me deixaste entranhadas na carne. Nunca mais serei o mesmo.
- Também nunca mais te verei da mesma forma.
- A tua imagem de mim mudou?
- Sim, não gritaste.
- Esperavas que gritasse?
- Esperava que doesse.
- Não doeu. Consumiste-me de prazer, sabias?
- Vi-o na tua cara. Porque te deu tanto prazer?
- Porque me trataste como eu mereço. Porque me controlaste, me dominaste, me prendeste, foste perfeita.
- Fui?
- Tocaste onde tinhas de tocar. Soubeste prolongar cada momento, cada instante durante o tempo exacto e necessário para que não se tornasse incomodativo. Pude sentir a fúria de te sentir sem te poder sentir. Momentos houve em que pensei que teria de desistir. A minha erecção estava a tornar-se de tal forma insuportável que pensei que fosse rebentar. O frio da ponta a tocar-me na pele quente foi o que mais me custou.
- Podias ter dito. Teria ido buscar gelo.
- Não. Gostei da tua espontaneidade. Gostei que tomasses a iniciativa. Gostei que tivesses sido sempre tu a… (Sentiu novamente. O contraste de temperaturas foi subindo lentamente a partir do cóccix. Vindos de outros pontos das suas costas, os repetidos calafrios foram confluindo na coluna e rapidamente subindo, um atrás do outro, até ao pescoço.) Agora?
- Cala-te!
- Gostei.
- Do que gostaste mais?
- De tudo.
- Não foi isso que perguntei.
- De sentir.
- Queres que repita?
- Não.
- Então não gostaste?
- Gostei, mas não quero que repitas.
- Porquê?
- Porque não será a mesma coisa.
- Pode ser melhor.
- Duvido.
- Porque duvidas?
- Já não será novidade.
- Mas posso aperfeiçoar.
- Talvez possamos repetir quando a memória me estiver já a consumir. Quando o desejo me correr a espinha de forma tão incontrolável que eu não me consiga conter. Quando as marcas na pele sararem e ficarem só as interiores, aquelas que me deixaste entranhadas na carne. Nunca mais serei o mesmo.
- Também nunca mais te verei da mesma forma.
- A tua imagem de mim mudou?
- Sim, não gritaste.
- Esperavas que gritasse?
- Esperava que doesse.
- Não doeu. Consumiste-me de prazer, sabias?
- Vi-o na tua cara. Porque te deu tanto prazer?
- Porque me trataste como eu mereço. Porque me controlaste, me dominaste, me prendeste, foste perfeita.
- Fui?
- Tocaste onde tinhas de tocar. Soubeste prolongar cada momento, cada instante durante o tempo exacto e necessário para que não se tornasse incomodativo. Pude sentir a fúria de te sentir sem te poder sentir. Momentos houve em que pensei que teria de desistir. A minha erecção estava a tornar-se de tal forma insuportável que pensei que fosse rebentar. O frio da ponta a tocar-me na pele quente foi o que mais me custou.
- Podias ter dito. Teria ido buscar gelo.
- Não. Gostei da tua espontaneidade. Gostei que tomasses a iniciativa. Gostei que tivesses sido sempre tu a… (Sentiu novamente. O contraste de temperaturas foi subindo lentamente a partir do cóccix. Vindos de outros pontos das suas costas, os repetidos calafrios foram confluindo na coluna e rapidamente subindo, um atrás do outro, até ao pescoço.) Agora?
- Cala-te!
4 comments:
... eu estive no mesmo aniversário que tu?!
kidding! Somos tão iguais! às palavras "high hills" só um de nós poderia dizer algo, para ouvir o outro a dizer "ora é isso mesmo!"
beijoca (sem saltos)
We're one!
NO aniversário onde eu estive só houve uma grande confusão quanto a irmãs... :s
Muito grande mesmo! Espero que já tenhas partilhado porque eu nem tive coragem... :P
Post a Comment