Este excerto é especialmente para ti... ;) (ai ai... sinto que me estás a tornar numa pessoa cada vez mais horrível... e gosto!)
Rapidamente, sentiu a necessidade de desviar o olhar, mas não sem antes se permitir fotografar detalhe a detalhe, praticamente todos os detalhes daquela visão. A expressão, calma e serena, assentava na delicadeza extrema da tez branca, não pálida. A simetria das formas parecia ter encontrado naquela mulher o seu repouso. O pescoço, talvez curto, talvez grande, talvez na dimensão mais correcta indicava o caminho dos olhos para os seios, não demasiado pequenos, não voluptuosos em excesso.
Rapidamente, sentiu a necessidade de desviar o olhar, mas não sem antes se permitir fotografar detalhe a detalhe, praticamente todos os detalhes daquela visão. A expressão, calma e serena, assentava na delicadeza extrema da tez branca, não pálida. A simetria das formas parecia ter encontrado naquela mulher o seu repouso. O pescoço, talvez curto, talvez grande, talvez na dimensão mais correcta indicava o caminho dos olhos para os seios, não demasiado pequenos, não voluptuosos em excesso.
5 comments:
Agora fora de malandrices... Será que o nada é tão perfeito como o tudo?!?!...
(desculpa meter filosofias no meio de perturbações... mas a mente divagou-se-me para ai!!!)
Sway... Eu adoro uma boa dose de filosofia (especialmente quando tenho de fazer propostas grandes e que me dão cabo da cabeça)
Sim, tenho a certeza que o nada é tão perfeito como o tudo. Acho que esse é o maior mal dos extremos. É como o amor e o ódio. O ódio também é, em si, um sentimento perfeito. Funciona de uma forma milimetricamente pensada, tem reacções milimetricamente calculadas... Vive e alimenta-se de si mesmo. Percebes?
E depois há sempre aquela velha questão... até que ponto é que os extremos são assim tão diferentes quanto isso? Acho que na sua essência os extremos são até demasiado semelhantes (para não dizer iguais). Simplesmente acho despertam em nós reacções e sensações diferentes, quase antagónicas.
E pronto, tenho dito :P
Percebo perfeitamente... Extremos são, em si, apelativos e magnéticos, não só para fora como um para o outro...
Concordo contigo... o nada pode (e deve) ser tão perfeito como o tudo... porque é... redondo, sabes?!... Fechado nele mesmo!!!... Inteiro...
(somos tão profundos às vezes, e tão superficiais e fúteis a maior parte do tempo!!!... I love us so much!)
Acho mal o criador dizer que a sua obra o está a tornar numa pior pessoa.......
..... mas também gosto ;)
Caro ser de outros mundos, ainda bem que não sentes o mesmo. Isso significa apenas que estou a fazer um excelente trabalho ao treinar-te para dares um chuto no arse do demo e metê-lo a correr para fora do inferno... We are so gonna rule :D
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