Prometi à Câmara e à Sway escrever algo sério sobre o The Sound of Music e aqui vai.
Tudo começa assim:
The hills are alive with the sound of music
With songs they have sung for a thousand years
The hills fill my heart with the sound of music
My heart wants to sing every song it hears
The Sound of Music é provavelmente o melhor filme de sempre! Um filme obrigatório no Natal, não porque a temática estar de alguma forma relacionada com a época (porque não está), mas sim por ser capaz de colocar até a família mais disfuncional em volta da televisão maravilhada com as paisagens, as músicas e uma história de amor daquelas que já não se contam. E a cereja em cima do bolo: é um filme com consciência política!
The Sound of Music transporta toda uma geração de pessoas às suas infâncias, numa viagem por memórias quase perdidas que encontram nas parcas 2 horas e 54 minutos de duração do filme um caminho para a luz.
The Sound of Music é talvez dos poucos filmes que conheço capaz de me fazer retornar no tempo, de fazer reviver em mim pessoas e momentos já passados. E por isso, vou quebrar uma das regras de ouro destes anos de blog (e de outros que já nem me lembro… pensando bem acho que já escrevo em blogs, embora não de uma forma regular, há algo como seis anos) e deixar um pouco de mim, sem máscaras, sem ficção, sem pudores. Para ti, que claramente ainda cá devias estar, deixo-te a tua, a minha música favorita.
Edelweiss, Edelweiss |
Esta é talvez uma das letras mais bonitas do filme. Fala de amor, de esperança, de vontade, de coragem, de bravura, fala daquelas qualidades que eu procuro noutra pessoa, daquelas qualidades que por influência tua, meu eterno modelo, me posso orgulhar de encontrar nas pessoas que me rodeiam. Fala também de medo, de insegurança e de incerteza. Fala do desejo de ter e de construir um mundo melhor, em que as pessoas possam ser felizes, em que as pessoas se possam amar. Na verdade, fala de tudo o que quisermos. Basta fecharmos os olhos e deixarmo-nos transportar pela voz quente do Christoppher Plummer para o lugar de todos os nossos desejos.
E pronto, para aqueles que não se recordam do filme, houve alguém que se deu ao trabalho de compilar a primeira metade em apenas 10 minutos (é uma pena faltar o resto). Aqui fica o vídeo:
2 comments:
Peço-lhe desculpa, mas tenho d dizer que fez um grave erro! Está a sugerir que Sounds of Music não tem carácter Natalício?!?!... Então não tem esta história (qual Guerra dos mundos) um pai verdadeiramente bithcy que depois se transforma no melhor pai do mundo?!?!?!... ;o)
... Quanto às memórias, este filme é particular!!! Acho que o via todos os domingos em casa da minha avó, sendo que ela todo o santo visionamento me recordava que a pitinha (a última miúda... a criança mai pikena!) morreu num acidente pouco depois das gravações terem acabado!!!
Ainda assim, e para além deste facto creepy que a minha avó insiste que eu não esqueça, AMO este filme e AMO essa música que puseste ai!!!... Eu e o meu pai costumamos cantá-la (e não, não estou a gozar se bem que estou a mandar a minha reputação às urtigas!!!) a duas vozes, como eles no filme!!!... Enfim...
Já me desgracei... Vou-me...
Não imaginas o quanto te adoro neste momento!
Lembrei-me logo dessa analogia um tempito depois de ter escrito o post, mas como as horas já eram indecentes, decidi deixar para hoje e ia fazer um novo post com isso!!!
Quanto à música... Certamente que há gravações que agradavelmente irás partilhar connosco, não é verdade? :P
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