A pedido de várias famílias (tradução: uma pessoa), partilharei então com o mundo (as if) um nova receita de sopa de peixe (tradução: a cena porno/pseudo-erótica mais hilariante que eu já li). A bold e a azul encontram-se as minhas partes favoritas. Certamente que muitas das leitoras deste belíssimo excerto estarão desejosas de poder torná-lo realidade...
«"A sopa de peixe norueguesa é muito rica. Vai ver que, quando acabar de a comer, se vai sentir enfartado."
Tomás trincou um pedaço de peixe, pareceu-lhe abrótea, temperada pelo líquido branco do caldo.
"Por que razão é branca a sopa?", admirou-se ele. "Não é feita de água?"
"Leva água, mas também leva leite."
"Leite?"
"Sim", assentiu ela. Parou de comer e fitou-o com uma expressão insinuante. "Sabe qual é a minha maior fantasia de cozinheira?"
"Hã?"
"Quando um dia for casada e tiver um filho, vou fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas."
Tomás quase se engasgou com a sopa.
"Como?"
"Quero fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas", repetiu ela, como se dissesse a coisa mais natural do mundo. Colocou a mão no seio esquerdo e espremeu-o de modo tal que o mamilo espreitou pela borda do decote. "Gostava de provar?"
Tomás sentiu uma erecção gigantesca a formar-se-lhe nas calças. Incapaz de proferir uma palavra com a garganta subitamente seca, fez que sim com a cabeça. Lena tirou todo o seio esquerdo para fora do decote de seda azul; era lácteo como a sopa, com um largo mamilo rosa-claro e a ponta arrebitada e dura como uma chupeta. A sueca ergueu-se e aproximou-se do professor; em pé ao lado dele, encostou-lhe o seio à boca.
Tomás não resistiu.
Abraçou-a pela cintura e começou a chupar-lhe o mamilo saliente; o seio era quente e macio, tão imenso que afundou nele a cara. Encheu as palmas das mãos com os dois seios e apertou-os como se fossem almofadas, numa pulsão de luxúria, queria-os sentir fofos e gostosos. Enquanto ele a mamava, Lena desapertou-lhe o cinto e o botão das calças; correu a braguilha para baixo e tirou-lhe as calças com um movimento rápido. Privando-o dos seus seios, depressa o recompensou de outro modo; ajoelhou-se aos pés da cadeira, inclinou-se sobre o seu regaço e encheu a boca. Tomás gemeu e perdeu um pouco o controlo que lhe restava sobre si mesmo.»
José Rodrigues dos Santos, Codex 632
É ou não é um belo pedaço de literatura escrita em Português?
Da parte que me tocou, devo acrescentar que este é o final do Capítulo V. Quanto ao resto da história, desconheço. Estas 162 páginas já tinham sido suficientemente penosas. Depois de ler isto, achei que devia ficar por aqui.
Ao reler este excerto, fiquei com duas dúvidas:
1) Estando ela em pé e ele sentado e ele a chupar-lhe o mamilo, como é que ela lhe tira as calças?
2) Não seria mais erótico dizer algo tão simples quanto: "ajoelhou-se e fez-lhe sexo oral."?
Apenas mais uma nota. Descobri hoje que estão a pensar adaptar o livro ao cinema... em Hollywood! Claramente, espero que tenham a decência de não cortar aquela que certamente será a melhor cena de todo o filme... vejam pelo lado educativo da coisa. Nem a Martha Stuart ensina a cozinha tão bem!
2 comments:
... Pois é...
... Pois é...
Eu não sei quem acha sopa com leite materno excitante, mas...
Mas nada!!!... Não consigo comentar sopa e leite materno tudo junto!!!... Principalmente quando nas 10 palavras seguintes a este conceito entra a palavra erecção...!!! Posso ser uma menina, mas é claramente mau demais!!!
Por outro lado, obrigada Frango, por teres decidido escrever uma cena de sexo seguido dum parágrafo no qual escreveste Martha Stewart...!!!...
...
Começo a questionar-me se foste contratado pela igreja para acabar com a vida sexual de nós todos!!!
Eu sabia que havia uma razão para continuar a espreitar o someofme ;)
AHAHAHAHHAHAHAHHAAHHAAH
AS RECORDAÇÕÕÕES!!!! Lembro-me de me leres essa mesma passagem no carro, antes de irmos para casa da Pulga! Oh momentos felizes!
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