A brisa da noite a bater nas caras. O nervoso que se vai instalando no corpo à medida que as novidades não chegam. As horas passam e consigo pouco trazem. Sentiu vontade de meter um "Fechado para obras" ao pescoço, entrar num foguetão e partir à descoberta do universo. Desse, pelo menos, esperamos que nos surpreenda constantemente. "A vida sem surpresas, sem voltas e reviravoltas, de pouco nos serve", pensou. "Mas há surpresas que não deviam acontecer", continuou. Sentiu o pensamento regressar lentamente à brisa, ao café em cima da mesa, às pessoas que ladeavam dois dos outros três lados. O calafrio voltou a subir, a descer, a subir, a descer, constantemente até que o alívio se apoderou do corpo, da mente, rumo ao calmo sono junto dos deuses...
1 comment:
E no silêncio dos corpos calculamos a brisa. Essa brisa... essa exacta brisa atira-nos contra a parede daquilo que fomos e estamos em frente ao café.
Tá tão bom...mas tão bom mesmo!
Welcome back!LOL
Post a Comment