Ontem o T. protestou comigo. Disse que isto andava meio morto e que eu não me podia desleixar. Acho que ele tem alguma razão, mas a verdade é que não tenho tido muita disponibilidade mental para escrever.
Ainda assim, deixem-me partilhar este pensamento.
Acho que este vai ser o mês das loucuras consumistas. Pelo que vou comprar o Closer. É um filme estranho, mas que preciso de rever. Até hoje, ainda não me consegui decidir se gostei ou não. Isto é coisa que não acontece com frequência. Por norma, decido-me bastante depressa. Às vezes só no dia a seguir a ter ido ao cinema, mas é raro demorar tanto tempo. Parece-me complicado ficar-se indiferente ao filme. Ou a indiferença talvez seja a arma de defesa para não se pensar naquelas relações. Será que existe mesmo algo assim? Ou será que é tudo um exagero? Acho que é nestes filmes que se vê verdadeiramente a diferença entre o teatro e o cinema. O que resulta muito bem em teatro é difícil transportar para o cinema. Talvez porque no cinema esperamos ver algo com o qual nos identifiquemos. E talvez nos seja difícil identificar com tanta "doença".
Anyway, vou comprar o filme. Talvez ainda hoje. E dedicar-me a vê-lo noite dentro. Amanhã pode ser que já possa dizer se gostei ou não.
1 comment:
eu gostei do closer. decidi-me que não tinha gostado assim que saí da sala do cinema. a julia roberts a ser tãããão ordinária!??? q horror! estava à espera de uma comédia romântica ou assim e saí enganada.
depois repensei-o, vi entrevistas sobre o filme e gostei. e revi-o, revi-o revi-o. n vezes, no avião entre Lisboa e Nova Iorque, as vezes que deu. E gostei, definitivamente. Espero q gostes também. mesmo que seja estranho, mt estranho. Pensa nas palavras da alice, eu gosto de pensar nelas .
**ná
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