Saturday, January 14, 2006

Apêndice ao delírio anterior

E quando me estava a deitar (com o dia quase a nascer) apercebi-me que no meio de tanta esquizofrenia me tinha esquecido daquele que é, talvez, uma das, senão mesmo a música mais bonita dos The Gift. Confesso que não sei o nome. Vem escondida no AM-FM e tem o seguinte texto:
Talvez por não saber falar de cor, imaginei. Talvez por saber o que não será melhor, aproximei. Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue em nós. Sei lá eu o que queres dizer. Despedir-me de ti. Adeus! Um dia, voltarei a ser feliz. Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor. Não sei o que é sentir. Se por falar, falei. Pensei que se falasse era fácil de entender. Talvez por não saber falar de cor, imaginei. Triste é o virar de costas, o último adeus. Sabe Deus o que quero dizer. Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou. E se ao menos tudo fosse igual a ti. Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor. Não sei o que é sentir. Se por falar, falei. Pensei que se falasse era fácil entender. Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor. Não sei o que é sentir. Se por falar, falei. Pensei que se falasse era fácil de entender. É o amor que chega ao fim, um final assim-assim. É mais fácil de entender. Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor. Não sei o que é sentir. Se por falar, falei. Pensei que se falasse é mais fácil de entender. Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor. Não sei o que é sentir. Se por falar, falei. Pensei que se falasse era fácil de entender.

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