Trivialidades

Tanta coisa para dizer e o peso da tua presença marca o meu pensamento... ou talvez seja o peso da minha ausência.

Mas este foi um fim de semana (e ínicio de uma outra semana) cheio de coisinhas boas (ou talvez não). Sexta à noite recebi um convite inesperado para ir ao teatro. Urgências esteve em cena no Maria Matos. Isto de ver duas peças de teatro num mês desperta o desejo de ser um espectador mais presente, mais assíduo. É bom saber que há bons actores em Portugal. É bom saber que temos bons autores. Ao que a pergunta que se põe ao ver o filme Noite Escura é: onde estão eles? Também precisamos deles no cinema. Confesso que não desgostei do filme, mas... tem aquele problema de todos os filmes portugueses. O filme não tem acção. A história dura e dura e dura e dura, apesar de girar sempre em torno do mesmo. E claro... más interpretações. Ah, e não me digam que palavrões ficam bem na boca de actores portugueses. (Salvam-se pequenas partes de alguns diálogos.) Convém, ainda assim, destacar pela positiva as fantásticas interpretações da Rita Blanco e do Fernando Luís.

Não me posso esquecer que para preencher o meu início e fim de sábado (sim, porque depois da meia noite já era sábado) tive direito a um daqueles filmes pseudo-intelectuais intitulado Personal Velocity: Three Portraits (o último retrato era verdadeiramente bom, mas também era o único) e ainda um fantástico jantar com companhia a condizer.

E pronto, não me lembro assim de mais nada para ressalvar. Ah, hoje o dia foi essencialmente de estudo. Já estou cansado... e ainda agora começou.

Esquecia-me do mais importanto. Mudou a hora e já não vou ter de sair de casa na escuridão.

Hasta la vista